Comportamentos fazem diferença na escolha de carreira?

 

Conhecer seus comportamentos auxilia a definir qual carreira escolher, mas não é o suficiente para permitir que você conheça todos os fatores importantes que pesam nesta escolha!

 

 

Uma breve história sobre os comportamentos

Este tema vem sendo estudado desde 444 anos antes de Cristo por filósofos Gregos e foi evoluindo com estudos de psicólogos como Karl Jung, até chegar à sua versão mais conhecida e utilizada mundialmente do psicólogo Americano Willian Moulton Marston, que além de criar o detector de mentiras e a personagem Mulher Maravilha dos quadrinhos, criou também a metodologia DISC que dividiu os comportamentos humanos em quatro padrões.

Estes padrões levam as primeiras letras da sigla DISC, Dominância (Dominance), Influência (Influence), Estabilidade (Steadiness) e Conformidade (Compliance).

Seu livro mais famoso foi o “Emoções de Pessoas Normais”, escrito em 1928 que trata em detalhe deste tema e foi a base para os cálculos das avaliações comportamentais atuais.

 

 

A lógica por traz da teoria

Embora Willian Moulton nunca tenha feito uma avaliação de comportamentos, foi graças ao seu conceito que pudemos classificar e entender de forma simples os comportamentos das pessoas, tais como: forma de comunicação, ritmo, grau de extroversão, relação com as pessoas e as tarefas, entre outras coisas. Enfim, podemos dizer que os comportamentos são o COMO agimos e nos comunicamos!

Com base em uma avaliação séria e bem conduzida dos comportamentos DISC, podemos dizer com precisão se uma pessoa é introvertida, extrovertida, se gosta de lidar com outras pessoas ou tarefas, se fala em ritmo rápido ou lento, se decide de forma rápida ou lenta, se atenta aos detalhes ou se é dinâmica, entre muitos outros atributos.

 

 

Uso dos comportamentos na escolha da carreira

Pensando na utilização destas informações para a escolha de uma carreira ou para escolha de uma pessoa que irá exercer algum tipo de trabalho específico ou função, podemos dizer que essa avaliação auxilia muito neste processo, contudo somente informações sobre os comportamentos, ou seja, sobre o COMO uma pessoa age e se comunica, não serão de maneira nenhuma suficientes para concluir nossa escolha.

 

 

Por que os comportamentos não são o suficiente?

Imagine se uma pessoa tem um sonho de trabalhar na área de saúde, talvez de ser um médico, você acha que o fato dela ser introvertida ou extrovertida pode definir a sua escolha? Ou se o fato dela gostar de lidar com pessoas ou com tarefas pode trazer uma definição?

Acreditamos que não, por que podemos ter médicos extrovertidos e que gostam de trabalhar com pessoas, trabalhando em plantões de atendimento ou nos Médicos Sem Fronteira e por outro lado podemos ter médicos introvertidos e que gostam de trabalhar com tarefas, trabalhando com pesquisa e desenvolvimento ou com tecnologias na área médica, como exames e diagnósticos.

 

 

Conclusão

Se você deseja fazer uma escolha acertada para sua carreira, você precisa sim analisar os seus comportamentos, mas também precisa aumentar mais seu autoconhecimento e autoconsciência analisando outros fatores, tais como: Fatores de Motivação, Interesses de Carreiras, entre outras coisas.

Saber O QUE te interessa é um ótimo começo, descobrir POR QUE algo te move é o próximo passo, entender COMO agir completa seu perfil.

Poder ter tudo isso COMBINADO para fazer sua escolha faz toda a diferença!

INSIGHT CAREER tudo que você precisa para escolher sua carreira!

 

Carlos Andrade

Consultor Empresarial e Master Coach Sênior

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